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PBL- colaborar-cooperar

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Apresentação
Colaborar/cooperar

Métodos de ensino

Origem do método

Princípios

Organização

Avaliação

 O método em Portugal

Defensores e críticos

Bibliografia

 

Colaborar/ Cooperar: 

 

 

Porque escolhemos este filme?

 

O filme traduz bem a ideia de que se não trabalharmos para um mesmo fim e se cada “um puxar a brasa à sua sardinha” o fim não é conseguido.
Cooperar quer dizer “agir com os outros para um mesmo fim”; “operar colectivamente”;

Colaborar significa “ trabalhar com uma ou muitas pessoas”; “ajudar”; “auxiliar”; “contribuir”;
À primeira vista, parecem palavras sinónimas. No entanto, no meio escolar diz-se às crianças, por exemplo, estão a cooperar para a conclusão da tarefa, há uma interdependência entre elas, essencial à conclusão da tarefa. Se há um elemento que falha então falham todos pois precisamos da ajuda de todos.
Já a colaboração parece algo mais distanciado/informal no que se refere às relações entre alunos, havendo espaço para sermos autónomos.
Se pudessemos simplificar poder-se-ia dizer que alguém está a cooperar quando está a trabalhar em consonância com os restantes elementos.

 

Ana Raquel

11 Fevereiro 2011 

  

Verdadeiramente sugestivo o filme apresentado, bem como o tema…
O filme permite apontar para a noção da fragilidade dos equilíbrios… os conflitos… as tácticas… a noção dos ganhos e das perdas… e claro, para a incapacidade de colaborar, que pode ser estratégica (intencional) ou ingénua (ignorância) e nas suas consequências.
O que nos coloca no cerne da verdadeira noção de cooperação… a partir das minhas modestas leituras, e do que é a minha interpretação das mesmas, a cooperação transporta-nos para uma acepção complexa que inclui a partilha, a negociação… em prol de um agir comunicacional que vise a construção de algo comum—tal implicará necessariamente um contexto que, a priori, se colocará como o pressuposto de todo o processo, ou pelo menos da sua eficácia: a do acordo dos seus agentes. Este “acordo” remete não necessariamente para o conteúdo, mas a forma que nos transporta para uma ética comunicacional. Reguladora de todas as relações interactivas (estes pressupostos são defendidos por O. Apel ou J. Habermas, mas é igualmente interessante o que Sloczinski defende a esse respeito, nomeadamente ao nível da “aprendizagem cooperativa”).
Sem defender a menoridade do conceito de colaboração, diria contudo que ele não supõe, necessariamente, o carácter da res communis que a cooperação envolve, bem do carácter intrínseco que a relação eu-outro(s) supõe, enquanto disponibilidade para construir a “coisa comum”. Colaborar, ao remeter para a dimensão participativa, ilude sobre a real parte do envolvimento no todo
Todo o acto cooperativo supõe colaboração (e muito mais), mas quem colabora, pode não necessariamente cooperar— esta é pelo menos a ideia (discutível), que procurei fundamentar, e que daria lugar, igualmente, à explicação dos conceitos causa suficiente e necessária.

Maria João Mendes

24 de Fevereiro 2011

  

A discussão destas palavras é uma constante no trabalho que os professores bibliotecários desenvolvem, ou procuram desenvolver, na escola. Na realidade, os níveis de colaboração atingidos numa Biblioteca Escolar podem permitir o sucesso das aprendizagens dos alunos.
A este propósito, trago as palavras de Buzzeo (2008):
"While in cooperation, the teacher and library media specialist work independently but come together briefly for mutual benefit, their relationship is loose.
Coordination means there is a more formal working relationship and an understanding of shared missions. The teacher and library media specialist do some planning and communicate more.
In collaboration, the two partners have a prolonged and interdependent relationship. They share goals, have carefully defined roles in the process, and plan
much more comprehensively".
É esta crença que anima a nossa luta diária, pois, embora não existam nas nossas escolas práticas constantes deste género, o professor bibliotecário procura estabelecer colaborativamente o desenvolvimento curricular com e através da Biblioteca Escolar.

Se são ambas úteis? Claro, desde que procuremos avançar no sentido da colaboração!

Buzzeo, Toni (2008). Collaborating to meet standards:Teacher/Librarian partnerships for K-12. www.tonibuzzeo.com/2008collaboratingtomeetstandardsCASL.pdf
[Acedido em 23-02-2011]

 

Telma Barbosa

24 de Fevereiro 2011

 

 

Comments (3)

Ana Raquel Silva said

at 7:54 pm on Feb 22, 2011

António, o filme traduz bem a ideia de que se não trabalharmos para um mesmo fim e se cada “um puxar a brasa à sua sardinha” o fim não é conseguido.
Se consultarmos o dicionário:
cooperar quer dizer “agir com os outros para um mesmo fim”; “operar colectivamente”; colaborar;
colaborar significa “ trabalhar com uma ou muitas pessoas”; “ajudar”; “auxiliar”; “contribuir”;
Assim sendo, à primeira vista, aparecem palavras sinónimas. No entanto, no meio escolar diz-se as crianças, por exemplo, estão a cooperar para a conclusão da tarefa, há uma interdependência entre elas essencial à conclusão da tarefa. Se há um que falha então falham todos pois precisamos da ajuda de todos.
Já a colaboração parece algo mais distanciado/informal no que se refere às relações entre alunos, havendo espaço para sermos autónomos.
Se pudessemos simplificar poderia-se dizer que alguuém está a cooperar quando está a trabalhar em consonância com os restamtes elementos.

rakel

Maria João Mendes said

at 8:43 am on Feb 24, 2011

Verdadeiramente sugestivo o filme apresentado, bem como o tema…


O filme permite apontar para a noção da fragilidade dos equilíbrios… os conflitos… as tácticas… a noção dos ganhos e das perdas… e claro, para a incapacidade de colaborar (que pode ser estratégica (intencional) ou ingénua (ignorância) e nas suas consequências.
o que nos coloca no cerne da verdadeira noção de cooperação… a partir das minhas modestas leituras, e do que é a minha interpretação das mesmas, a cooperação transporta-nos para uma acepção complexa que inclui a partilha, a negociação… em prol de um agir comunicacional que vise a construção de algo comum—tal, implicará necessariamente um contexto que, a priori, se colocará como o pressuposto de todo o processo, ou pelo menos da sua eficácia: a do acordo dos seus agentes. Este “acordo” remete não necessariamente para o conteúdo, mas a forma que nos transporta para uma ética comunicacional. Reguladora de todas as relações interactivas (estes pressupostos são defendidos por O.Apel ou J. Habermas, mas é igualmente interessante o que Sloczinski defende a esse respeito, nomeadamente ao nível da “aprendizagem cooperativa”)
Sem defender a menoridade do conceito de colaboração, diria contudo que ele não supõe, necessariamente, o carácter da res communis que a cooperação envolve, bem do carácter intrínseco que a relação eu-outro(s) supõe, enquanto disponibilidade para construir a “coisa comum”. Colaborar, ao remeter para a dimensão participativa, ilude sobre a real parte do envolvimento no todo
Todo o acto cooperativo supõe colaboração (e muito mais), mas quem colabora, pode não necessariamente cooperar— esta é pelo menos a ideia (discutível), que procurei fundamentar, e que daria lugar, igualmente, aos explicação dos conceitos causa suficiente e necessária.

Maria João Mendes

Telma Barbosa said

at 3:11 pm on Feb 24, 2011

A discussão destas palavras é uma constante no trabalho que os professores bibliotecários desenvolvem, ou procuram desenvolver, na escola. Na realidade, os níveis de colaboração atingidos numa Biblioteca Escolar podem decisivamente o sucesso das aprendizagens dos alunos.
A este propósito, trago as palavras de Buzzeo (2008):
"While in cooperation, the teacher and library media specialist work independently but come together briefly for mutual benefit, their relationship is loose.
Coordination means there is a more formal working relationship and an understanding of shared missions. The teacher and library media specialist do some planning and communicate more.
In collaboration, the two partners have a prolonged and interdependent relationship. They share goals, have carefully defined roles in the process, and plan
much more comprehensively.
É esta crença que anima a nossa luta diária, pois, embora não existam nas nossas escolas práticas constantes deste género, o professor bibliotecário procura estabelecer colaborativamente o desenvolvimento curricular com e através da BE.

Se são ambas úteis? Claro, desde que procuremos avançar no sentido da colaboração!

Buzzeo, Toni (2008). Collaborating to Meet Standards:Teacher/Librarian Partnerships for K-12. www.tonibuzzeo.com/2008collaboratingtomeetstandardsCASL.pdf
[Acedido em 23-02-2011]

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