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     Os principais dinamizadores do movimento da escola nova, Jerome Bruner, Jean Piaget, Howard Gardner, Richard Shuman e Seymour Papert,  tinham uma concepção constructivista da aprendizagem, na qual, o  conhecimento é construído pelo aluno com base na sua mundividência, conhecimentos experiências.

     No âmbito da aprendizagem baseada em inquérito (IBL), também se destacam  Herbert Spencer (1820-1903), Herbert Armstrong (1898), John Dewey (1909) e Joseph Schwab (1962). Para estes autores,  através do método de ensino baseado na pesquisa, é possível explorar as características inatas de criatividade e curiosidade, do ser humano, colocando-as ao serviço de objectivos educativos, nomeadamente,  para iniciar, no estudo das ciências,  as crianças dos primeiros anos de escolaridade (Olson & Loucks-Horsley, 2000).

     Dewey propõe a aprendizagem pela investigação, no currículo escolar, a partir da utilização do método científico. Embora com reduzida aplicação na época em que viveu, a perspectiva investigativa na prática escolar, nomeadamente no ensino das ciências, foi retomada em diversos países, ao longo do século XX (Trópia, 2009).

     Nos Estados Unidos da América foi publicado em 1996 o U. S. National Science Educational Standards, que defende a utilização da Aprendizagem baseada no Inquérito nas escolas. Devido às criticas que surgiram depois desta publicação, o National Research Council lançou um segundo volume, intitulado "Inquiry and the National Science Education Standards", em 2000, onde são descritas as abordagens filosóficas, curriculares e pedagógicas para o ensino (National Research Council, 2000).

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